GDF
reafirma que arena multiuso conservará a homenagem ao bicampeão com a Seleção
Brasileira, inclusive na Copa do Mundo
Durante encontro com correspondentes da imprensa
internacional, o Governo do Distrito Federal reafirmou a posição de que o nome
da principal arena da capital federal será Estádio Nacional de Brasília Mané
Garrincha. A denominação não fere nenhum dos critérios exigidos pela Federação
Internacional de Futebol (FIFA).
Segundo o secretário Extraordinário para a Copa, Claudio
Monteiro, o nome está de acordo com a matriz de responsabilidades assumida pelo
GDF quando o Brasil foi escolhido para sediar o torneio. "A FIFA veda o
nome comercial ou político, o que de nenhuma forma é o caso de Brasília",
disse.
O secretário acrescentou que não houve restrição da
instituição máxima do futebol em relação à homenagem ao bicampeão mundial com a
Seleção Brasileira. "Não recebemos qualquer proibição da FIFA quanto ao
nome Mané Garrincha. Na verdade, não houve sequer questionamento da
entidade", explicou.
Na lista de normas que regem a realização da Copa do
Mundo, é proibido que os estádios recebam, em seu nome, marcas comerciais ou
termos que possam ter um uso político. "A ideia é evitar problemas com os
patrocinadores da competição ou que um político se aproveite da exposição
gerada pelo evento", contou Monteiro.
Tradição –
Inaugurada em 10 de março de 1975, a arena brasiliense recebeu o nome de
Estádio Governador Hélio Prates da Silveira. Nos anos 1980, contudo, foi
rebatizada como Estádio Mané Garrincha.
Com sua reconstrução total e transformação de simples
estádio de futebol em arena multiuso – com equipamentos urbanos como teatro,
restaurantes e lojas –, o local manterá o nome de Estádio Nacional de Brasília
Mané Garrincha.
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