Vale-Cultura pode puxar venda de livros em 76%, estima associação


O Vale-Cultura, que está sendo colocado em prática com a instrução normativa publicada no Diário Oficial da União, deverá ser eficaz para impulsionar o consumo de livros, revistas, jornais, cinema, teatro e outros itens.
Os trabalhadores com renda de até cinco salários mínimos terão R$ 50 mensais para consumir bens culturais. Meta é de um milhão de pessoas no primeiro ano e 17 milhões quando o programa estiver todo implantado.

A presidente da Câmara Brasileira do Livro (CBL), Karine Pansa, faz duas projeções, mostrando o impacto que a medida poderá ter no mercado editorial:

- "No primeiro ano, sendo contemplado um milhão de trabalhadores, se cada indivíduo inicialmente beneficiado comprar um livro por mês, serão 12 milhões de exemplares anuais. Isso significa quase 5% dos 268,56 milhões vendidos em 2012 nas livrarias e outros canais de comercialização ao público final, conforme números da última pesquisa sobre produção e vendas, realizada pela FIPE, para a CBL e SNEL".

- "Se levarmos em conta o cumprimento da meta final de 17 milhões de pessoas, um livro por mês por trabalhador contemplado significaria 204 milhões de exemplares por ano. Ou seja, um acréscimo de 76% em relação a todos os exemplares vendidos ao mercado em 2012."

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